Por Fernando Brito
Reparem os personagens do maior escândalo de corrupção do
século passado, que está na árvore genealógica deste que estamos vivendo. (Aliás,
a reeleição é um motivo a mais para precisar de “caixa”)
Na hora de contar com quem ia “abafar” a compra de votos
para aprovar a reeleição, não tem pra ninguém: Michel Temer, Eliseu Padilha,
Geddel Vieira Lima.
Íris Rezende está, aos 83 anos, em Goiânia, onde é prefeito.
E só foi lembrado como um dos menores da lista da Odebrecht, onde era
identificado pelo apelido de “Babão”.
Mas o núcleo está intocado, há mais de 20 anos.
De onde vinha o dinheiro para comprar votos, a R$ 200 mil ( R$340 mil, hoje, corrigidos pelo IPCA)
?
A Odebrecht contribuiu ou foi algum outro grupo “agradecido”
com as privatizações.
Há vinte anos atrás, decerto, ainda não havia Ministério
Público, Polícia Federal e jornais no Brasil, não é?
Ah, já tinha?
Ainda bem que ficamos todos escandalizados e, afinal,
restauramos a moralidade, não é?
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