Por Fernando Brito
A política brasileira está com as
vísceras expostas – e nem todos as
vísceras expostas da mesma maneira, porque há os intestinos amigos – e o país vai se desmanchando a olhos vistos.
Passamos agora – e já há algum
tempo- a ter, como definição da política o que disseram e o que vão dizer
pessoas do calibre de Eduardo Cunha, Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro, Delcídio
do Amaral e – daqui a pouco, quem sabe –
Eliseu Padilha, Geddel e Jucá.
O país é colocado sob o tacão de
um justiceiro de província e ameaça chegar ao impensável de ver um neonazista
caricato e feroz elevado à condição de favorito à eleição, se levarem adiante o
plano de impugnar Lula, entregando a ele o terreno do povão, onde os nomes da
direita convencional não
entram.
Está sendo servido um bolo
envenenado ao nosso país sob o alvo glacê do moralismo.
À sua maneira, o Estado Islâmico
também é.
Temos uma presidente eleita
afastada, um presidente golpista recluso, um Congresso acanalhado, denunciado
ou com um cento e meio de investigados.
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