Por Jeferson Miola
O golpe vive dias difíceis. O problema já não é somente o
estágio irreversível da crise de legitimidade e da desmoralização da
cleptocracia comandada desde o Planalto por Temer, Padilha e Moreira e de
dentro da prisão por Eduardo Cunha.
A perda de credibilidade se tornou sistêmica, atinge toda a
engrenagem golpista: a força-tarefa da Lava Jato, o judiciário, o MP, o
Congresso, a PF e a mídia golpista; em especial a Globo.
A população percebe com nitidez o facciosimo do Moro,
Gilmar, Janot, Dalagnoll na perseguição ao Lula e ao PT; e, ao mesmo tempo, se
enoja com o jogo cínico para o salvamento da bandalha corrupta com medidas
excepcionais, como o foro privilegiado, o congelamento de investigações, a
prescrição de condenações do Aécio e a “desmistificação” do caixa 2, que é a
proposta juiz tucano do STF, apoiada por FHC, para legalizar a corrupção.
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