sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

VALE A PENA VER DE NOVO

Caboclo grandalhão, forte, alegre, otimista, Mamona era apenas o sobrenome no registro, pois na verdade João Martins Mamona era um jequitibá e tinha disposição para qualquer tipo de luta.
Velho amigo de Getúlio Vargas, o presidente sempre o distinguia mesmo quando estava entre  a multidão dos comícios na região de Camisão, hoje Ipirá, onde residia antes de fixar residência em Feira.
João Mamona foi vereador nesta cidade, com destacada atuação na 2ª legislatura, instalada em 1951, sendo inclusive o responsável pela criação na câmara municipal, da Biblioteca Francisco Sales Barbosa, homenageando o grande jornalista e poeta feirense.
Contam que Mamona estava discursando na câmara e sem que tenha  concedido aparte, foi interrompida pelo vereador Tito Machado, tio de Franklin Machado, com duras criticas ao tema abordado pelo orador. Irritado com a intromissão indevida, Mamona bradou causando risos na plateia:
- Acabo de ser interrompido por machado cego.
Houve sururu no plenário da câmara porque Tito Machado, sempre ferino, devolveu a ironia dizendo ao grandalhão vereador:
O Machado é cego, excelência, mas serve para derrubar mamona...

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