Por Leonardo Sakamoto
Todos os presidentes após a redemocratização poderiam ter
sofrido impeachment. Haveria razões para tanto – ou elas nasceriam pelas mãos
da inventividade política. Isso não aconteceu porque contaram com o apoio
político do Congresso Nacional e o respeito do Supremo Tribunal Federal.
Um impeachment de Temer é, ainda hoje, algo impensável. Uma
parte considerável dos deputados federais, senadores e da classe política
deposita nele a esperança de que poderá frear, de alguma forma, a operação Lava
Jato, impedindo-os de ir para o xilindró ou devolver milhões roubados. Menos
impensável, mas ainda assim remota, é a chance de cassação da chapa Dilma-Temer
durante a gestão Gilmar Mendes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
Até aí, nada de novo.
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