terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

ENQUANTO A CHUVA CAI, POR MANUEL BANDEIRA

Sugestão de Gilberto Cruvinel

A chuva cai. O ar fica mole . . .
Indistinto . . . ambarino . . . gris . . .
E no monótono matiz
Da névoa enovelada bole
A folhagem como o bailar.
Torvelinhai, torrentes do ar!
Cantai, ó bátega chorosa,
As velhas árias funerais.
Minh'alma sofre e sonha e goza

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