Por Fernando Brito
Em abril de 2016, o Procurador Geral da República, Rodrigo
Janot, mandou ao STF manifestação para que se impedisse a posse de Lula na Casa
Civil de Dilma Rousseff. Dizia que, sua
escolha tinha ” a intenção, sem prejuízo de outras potencialmente legítimas, de
afetar a competência do juízo de primeiro grau e tumultuar o andamento das
investigações criminais no caso Lava Jato”.
Naquele momento, nem mesmo réu o ex-presidente era: não havia sido
aceita, ainda, qualquer acusação contra ele.
Gilmar Mendes não pestanejou e tascou uma decisão do Mandado
de Segurança 34.070, impetrado pelo PPS proibindo a posse pois, para ele, a nomeação para o Ministério “produziu
resultado concreto de todo incompatível com a ordem constitucional em vigor:
conferir ao investigado foro no Supremo Tribunal Federal.”
Ontem, o ex-juiz e advogado da Rede, Márlon Reis, impetrou
mandado de segurança quase idêntico ao do PPS contra Lula, atendido por Janot e
Gilmar, com uma pequena diferença.
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