Por Tarso Genro
Dona Marisa Letícia foi uma pessoa comum, como somos a
maioria dos brasileiros, com as nossas humanidades cheias de grandezas e
defeitos. Pessoa boa, educada, fraterna e sensível. Só que Marisa Letícia, pela
sua relação amorosa com Lula, com quem realizou e cuidou de uma família – um
político originário da classe operária e uma mulher da mesma origem – foi
jogada num turbilhão político. Primeira Dama do país, respeitosa dos
protocolos, foi consciente da suas responsabilidade, mas não para estar “atrás”
de um grande homem, mas ao seu lado. Nos seus momentos de glórias, vicissitudes
e resistência, lá estava a “Galega”, como lhe chamava Lula, cumprindo o papel
que o destino e a militância lhe reservou.
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