Por Tereza Cruvinel
Algum superior hierárquico do delegado Igor Romário de
Paula, como o diretor-geral da PF, Leandro Daielo, irá puni-lo pela
espetaculosa declaração de que Lula pode ser preso dentro de 30 ou 60 dias? Nem
pensar.
Mas Deixando de lado a crueldade de tal declaração no
momento que o ex-presidente Lula vive -
com dona Marina em coma induzido após um AVC, configurando verdadeira
tortura emocional, como disse Fernando Britto em O Tijolaço - Igor Romário
comete algumas transgressões.
Afronta a lei e as garantias, porque não está
condenado; reforça a percepção de que
Lula sofre perseguição; e, teoricamente, compromete as investigações. Avisar
sobre a data de prisão de um investigado pode estimular a fuga e até mesmo um
pedido de asilo, atitudes que estão fora de cogitação no caso de Lula.
Mas, como procedimento policial, é conduta incorreta e
nociva. Agora mesmo, suspeita-se que
Eike Batista embarcou para Nova Yoir às vésperas da Operação Eficiência porque
houve vazamento sobre sua deflagração. MAIS
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