Por Fernando Brito
O ministro honorário
do Supremo Tribunal Federal, digo, o colunista de O Globo Merval Pereira
anuncia do alto de sua gilmarescência que “o ministro Edson Fachin deverá ser
escolhido como relator da lava-Jato no lugar de Teori Zavascki”.
Esse é o acordo que está sendo costurado e é a solução que
tem (sic) mais consenso. (Como é ter mais consenso ou menos consenso?)
Para isso, diz ele, “é preciso a concordância dos ministros
da 2ª turma, para onde ele [Fachin] terá que ser transferido”.
Neste caso, a crer em Merval, seria abolido o sorteio
regimental da relatoria, algo absolutamente estranho.
Não sei se a ministra Cármem Lúcia, presidente do STF, já
foi devidamente avisada, a não ser que tenha sido ela a avisar Merval.
O “togado” honorário diz ainda que Luis Felipe Salomão, do
STJ, o polêmico ministro da Justiça Alexandre de Moraes e o fundamentalista Yves Gandra Filho são os
que disputam a indicação.
Sobre este último, para que não seja interpretada como
exagero a reação deste blog, transcrevo, de forma literal, dois trechos de seu
capítulo no Tratado de Direito Constitucional da Editora Saraiva, com meus
grifos:
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