Traíra está cercado por Cunha e a Odebrecht
A Operação Cui Bono? ("A quem beneficia?"),
deflagrada a partir do conteúdo
de mensagens apreendidas em um celular antigo
do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), ampliou a pressão para o peemedebista
delatar o que sabe e tentar minimizar seus problemas com a Justiça e também
induziu o mundo político e empresarial a pelo menos duas conclusões.
1) O teor das conversas divulgadas em relatório da Polícia
Federal reforça a tese de que Cunha detém informações explosivas sobre
negociatas fechadas entre o primeiro escalão do PIB, o Congresso e órgãos do
governo federal. 2) Ele deve se apressar em firmar um acordo de colaboração
premiada para falar o que sabe à Justiça.
Pessoas próximas ao ex-deputado não acreditam que ele tenha
deixado, por simples descuido, um volume tão grande de dados em um aparelho de
telefone desativado há dois anos.
Cunha sempre foi estrategista, e há quem tenha visto no teor
das mensagens encontradas pela PF uma forma de ele deixar "pistas"
para ampliar a necessidade de elucidar aos investigadores questões pertinentes
à Operação Lava Jato.


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