Não é o Jean Wyllys, é o El País quem conta.
“As frentes parlamentares da Segurança Pública, Evangélica e
do Agronegócio da Câmara dos Deputados (apelidadas de BBB – Bala, Boi e Bíblia)
esperam contar com um grande interlocutor no Planalto caso Dilma Rousseff seja
afastada do Governo.”
Os temas do diálogo?
“A aprovação do
Estatuto da Família, o fim do Estatuto do Desarmamento e a alteração nas regras
para demarcação de terras indígenas.”
Sóstenes Cavalcanti, o agente parlamentar de Silas Malafaia,
diz que já foi feita, inclusive, “uma roda de oração” junto com o vice.
A bancada de Neanderthal diz que não precisa nada, vem tudo
aprovado, basta Temer não vetar, como faria Dilma.
São os projetos de futuro, como diz meu velho professor
Nílson Lage: bangue-bangue liberado, gays no armário e aos índios, o apito.
Porque, segundo já diziam ontem no Estadão, vai ser o
Congresso quem demarcará as “terras indígenas”. Se sobrar para eles um palmo de
pedregulhos, é muito
Alguém, com sinceridade, acha que o Brasil pode viver no
século 19 em pleno século 21?
É por isso que o governo Temer, se subir, cairá.
Por déficit civilizatório.
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