Por Fernando Brito
Estarrecedor.
Edivaldo Pereira Vieira, um biscateiro da região de Atibaia
é induzido num interrogatório informal a quatro promotores da Força Tarefa a
dizer que conhece Jonas Suassuna, um dos proprietários do sítio frequentado por
Lula dizendo que, depopis, no depoimento pode “ficar ruim” para ele se forem
apresentados documentos.
Estão, como se diz, “jogando um verde”, porque a esta altura
todo mundo em Atibaia sabe o que a polícia e o MP pretendem e que não vão
hesitar em pressionar para obter.
Tanto que Edivaldo, sobre o qual não pesa acusação nenhuma –
do que pode ser acusado um “faz tudo” de sítios e casas de veraneio? – consta
como “acusado” e tem pedido contra si uma “busca e apreensão criminal”. Busca e
apreensão de que, com este pobre homem, que sabem que ficará intimidado com o
aparato policial – ou de querra – com que chegam viaturas e homens fortemente
armados da PF em sua casa humilde.
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