terça-feira, 19 de abril de 2016

SENADO NÃO PODE SER UMA SUCURSAL GOLPISTA DE CUNHA E TEMER

Jeferson Miola

Os golpistas fazem um esforço em vão para tentar convencer que o impeachment aprovado na Câmara dos Deputados não foi um golpe de Estado. Eles sabem que é cada vez mais difundida na sociedade brasileira e em ambientes políticos, acadêmicos e oficiais mundo afora, a consciência de que está em andamento um golpe de Estado no Brasil.

A denúncia da ilegalidade e da inconstitucionalidade do impeachment põe em cheque a legitimidade do golpe, ainda que aprovado por 367 deputados. É bom lembrar, na maioria são réus sem legitimidade e sem moral, acusados de crimes variados – desde corrupção, fraudes, lavagem de dinheiro, trabalho escravo, improbidade e até homicídio.

Na falta de fundamento jurídico e de crime de responsabilidade para processar Dilma, que não cometeu nenhum crime e não responde por nenhuma acusação judicial, os golpistas passaram a alegar que o impeachment é um julgamento político, uma vez que é processado pelo Congresso Nacional.


Esse argumento é falso. Mesmo que seja julgado por uma casa política como o Congresso, o julgamento não pode ser puramente político, levado a cabo por maiorias circunstancias – isso seria uma loucura institucional, fonte de caos político permanente. CONTINUE LENDO

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