Jeferson Miola
Os golpistas fazem um esforço em vão para tentar convencer
que o impeachment aprovado na Câmara dos Deputados não foi um golpe de Estado.
Eles sabem que é cada vez mais difundida na sociedade brasileira e em ambientes
políticos, acadêmicos e oficiais mundo afora, a consciência de que está em
andamento um golpe de Estado no Brasil.
A denúncia da ilegalidade e da inconstitucionalidade do
impeachment põe em cheque a legitimidade do golpe, ainda que aprovado por 367
deputados. É bom lembrar, na maioria são réus sem legitimidade e sem moral,
acusados de crimes variados – desde corrupção, fraudes, lavagem de dinheiro,
trabalho escravo, improbidade e até homicídio.
Na falta de fundamento jurídico e de crime de
responsabilidade para processar Dilma, que não cometeu nenhum crime e não
responde por nenhuma acusação judicial, os golpistas passaram a alegar que o
impeachment é um julgamento político, uma vez que é processado pelo Congresso
Nacional.
Esse argumento é falso. Mesmo que seja julgado por uma casa
política como o Congresso, o julgamento não pode ser puramente político, levado
a cabo por maiorias circunstancias – isso seria uma loucura institucional,
fonte de caos político permanente. CONTINUE LENDO
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