Por Fernando Brito
Hoje – ou melhor, amanhã, porque como bom golpismo
ele
entrará pela madrugada – teremos o “primeiro turno” da instituição do governo
Eduardo Cunha no Brasil.
Esqueçam Temer, Aécio, Serra. Alckmin.
O comandante da operação de derrubada de Dilma é,
incontestavelmente, Eduardo Cunha.
Ao ponto do insuspeito Jorge Bastos Moreno registrar, em O
Globo, que o “relator da comissão (do impeachment, que votará hoje)só se
desloca para a comissão do processo após pedir a benção a Eduardo Cunha”.
E é preciso ser muito tolo para acreditar que Cunha derruba
um governo sem acordos e garantias de que não será, ele próprio, tragado pela
montanha de provas e denúncias que tem contra si.


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