Aécio e a irmã Andréa, acusada de ameaçar prender jornalista
caso ele publicasse a denúncia; Vaduz, em Liechtenstein, também era sede da
Sanud, empresa de fachada de Ricardo Teixeira; Aécio de mãos dadas com a mãe e
ao lado da bilionária Angela Gutierrez, uma das herdeiras da empreiteira
Andrade Gutierrez
Por Conceição Lemes
Neste momento, certamente, milhares de brasileiros gostariam
de perguntar ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot:
1) Por que apesar de o senador Aécio Neves, presidente
Nacional do PSDB, ter sido citado por vários delatores na Operação Lava Jato, o
senhor até hoje não abriu nenhum inquérito para investigá-lo?
2) Por que tamanha inação da PGR em relação ao seu
conterrâneo tucano, considerando o enorme passivo judicial dele, guardado nas gavetas
do Ministério Público e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais?
Entre esses brasileiros, está o jornalista mineiro Marco
Aurélio Flores Carone, que editava o site NovoJornal, onde publicava denúncias
sobre os tucanos mineiros, especialmente Aécio, que governou Minas de 2003 a
2010.
Em 20 de janeiro de 2014, Carone foi preso. Seu jornal
literalmente saqueado pela polícia de Minas: computadores, pen-drives,
impressoras e documentos apreendidos sequer foram relacionados.
Ficou encarcerado até 4 de novembro de 2014, no complexo
penitenciário segurança máxima Nélson Hungria, em Contagem, região
metropolitana de BH.
Detalhe: nos três últimos meses, permaneceu incomunicável.


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