Por Fernando Brito
No país da mídia que se acanalha, onde os jornalistas
viraram porta-vozes de seus patrões e a sordidez passou a ser o método político
louvável, anda há quem recuse a legitimidade da traição e da conspiração. Com
muito mais delicadeza e competência que eu, Janio de Freitas também revisita a
carta de Michel Temer, um verdadeiro strip-tease de seu caráter, onde nem o
latim é véu suficiente para lhe cobrir a
face golpista.
Em 1954, Carlos Lacerda, que tinha ao menos a coragem de
estar do outro lado, era O Corvo.
Em 2016, temos apenas A Ratazana.
Ou um par delas, no comando de um ninho de camundongos.
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