Por Marcio Pochmann,
na Rede Brasil Atual:
Na sociedade atual, a ética orientada pela consciência,
independente de vícios e vontade alheia, conforme definida por clássicos como
Aristóteles, terminou sendo associada ao cumprimento das leis estabelecidas. Nesse
sentido, a busca pelo capital enquanto objetivo exclusivo dos indivíduos
submetidos ao capitalismo estaria mediado pela ação da política e leis.
Em grande medida, a realidade brasileira da corrupção
desvendada por várias operações dos órgãos de vigilância, repressão e justiça
explicita como o “amor pelo dinheiro”, conforme apontado por J. Keynes,
subverteu as leis exigentes de convivência ética, sobretudo empresarial. Mas
isso somente se tornou possível com a liberdade de atuação e as condições decentes
de trabalho concedidas aos órgãos responsáveis pelo governo liderado pelo PT
desde 2003.
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