quarta-feira, 13 de abril de 2016

COR, CABELO E POBREZA NÃO BARRAM MAIS SUZANE, NEM NA VIDA, NEM NO PLANALTO

Por Jari da Rocoha
Para o Tijolaço

Se dependesse somente da imprensa tarefeira, o quadro seria desolador. O golpe é um monstro de mil cabeças zoiudas e asquerosas com línguas partidas e afiadas. O veneno destilado, causador de paralisia cerebral e transformador de vítimas em zumbis raivosos, é distribuído nas melhores casas do ramo.

Os tempos são de guerra, mas também de esperança.

Ontem essa esperança veio em forma de Suzane da Silva.


Petulante, em poucos  minutos, varreu pra longe o baixo astral e arrebatou, de uma só vez, milhares de corações e mentes brasileiras.

A aparição de Suzane foi bem mais que um antídoto capaz de fazer reviver.


Foi uma fala de quem não se conforma com o destino que foi traçado lá atrás. Uma fala de reconhecimento aos avanços indubitáveis e que eram necessários serem demarcados, frisados, relembrados. Foi uma fala de orgulho, de esperança e também de alerta e reivindicação.

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