Por Jari da Rocoha
Para o Tijolaço
Se dependesse somente da imprensa
tarefeira, o quadro seria desolador. O golpe é um monstro de mil cabeças
zoiudas e asquerosas com línguas partidas e afiadas. O veneno destilado,
causador de paralisia cerebral e transformador de vítimas em zumbis raivosos, é
distribuído nas melhores casas do ramo.
Os tempos são de guerra, mas também
de esperança.
Ontem essa esperança veio em forma
de Suzane da Silva.
Petulante, em poucos minutos, varreu pra longe o baixo astral e
arrebatou, de uma só vez, milhares de corações e mentes brasileiras.
A aparição de Suzane foi bem mais
que um antídoto capaz de fazer reviver.
Foi uma fala de quem não se
conforma com o destino que foi traçado lá atrás. Uma fala de reconhecimento aos
avanços indubitáveis e que eram necessários serem demarcados, frisados,
relembrados. Foi uma fala de orgulho, de esperança e também de alerta e
reivindicação.


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