terça-feira, 19 de abril de 2016

COMO (NÃO) AGE O STF DIANTE DE UM CRIME

Por Fernando Brito

Há um grupo de homens e mulheres que não pode ser excluído do enojado julgamento que se faz, hoje, daquele espetáculo de imundície cívica que se viu na noite de domingo na Câmara dos Deputados.
Nenhum deles se alterou, ninguém invocou Deus, ninguém chamou o nome dos netinhos e dos filhinhos.
Mas o Supremo Tribunal Federal – com as ressalvas honrosas a seu presidente Ricardo Lewandowski e de Marco Aurélio Mello – agiu com idêntico cinismo.
Disse ao país que a votação na Câmara não deveria ser submetida a controles de legalidade ou constitucionalidade porque era, apenas, um pedido de admissão que, em si, não provoca qualquer consequência.
Não, excelências?
Que planeta habitam os senhores ministros?
Há um crime sendo executado e vou narrar, passo a passo, a atitude dos senhores.
Um homem, homem que está como réu diante dos senhores, pega uma arma e a municia. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário