Por Fernando Brito
Há um grupo de homens e mulheres que não pode ser excluído
do enojado julgamento que se faz, hoje, daquele espetáculo de imundície cívica
que se viu na noite de domingo na Câmara dos Deputados.
Nenhum deles se alterou, ninguém invocou Deus, ninguém
chamou o nome dos netinhos e dos filhinhos.
Mas o Supremo Tribunal Federal – com as ressalvas honrosas a
seu presidente Ricardo Lewandowski e de Marco Aurélio Mello – agiu com idêntico
cinismo.
Disse ao país que a votação na Câmara não deveria ser
submetida a controles de legalidade ou constitucionalidade porque era, apenas,
um pedido de admissão que, em si, não provoca qualquer consequência.
Não, excelências?
Que planeta habitam os senhores ministros?
Há um crime sendo executado e vou narrar, passo a passo, a
atitude dos senhores.
Um homem, homem que está como réu diante dos senhores, pega
uma arma e a municia.


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