Por Fernando Brito
Sob silêncio quase geral da mídia, a Comissão Parlamentar de
Inquérito que investiga a prática de crimes cibernéticos prepara-se para votar,
talvez ainda hoje, um relatório – que inclui um projeto de lei – que suprime
uma série de garantias contidas no Marco Civil da Internet, aprovado no governo
Dilma Rousseff. No meio da água suja representada pela bandidagem de vender
produtos danosos à saúde e outras transgressões que, entre outras coisas, a
turma conservadora quer permitir
retirada de conteúdo com a simples queixa de incomodados e que delegados de
polícia e promotores, sem ordem judicial, tenham acesso automático à
identificação de usuários e administradores de sites.
Frente ao silêncio que se total de nossa imprensa, exceto
por um editorial na Folha, é indispensável a leitura do texto, que reproduzo em
parte, do The Intercept, escrito pelo jornalista e produtor Andrew Fishman, com
passagens pela Al Jazeera e Bloomberg, do qual reproduzo um trecho:
ameaçam a internet livre para 200 milhões de pessoas
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