A jornalista Tereza Cruvinel observa que, na nota em que
anunciou que pretende colaborar com a Justiça, a Odebrecht faz "referência
ao financiamento ilegal e ilegítimo do 'sistema partidário-eleitoral'",
sem se remeter a um único partido, "mas ao sistema", ao
"conjunto"; "Há nesta afirmação uma coerência com rumores de que
Marcelo Odebrecht, preso desde junho, teria dito que se decidisse falar,
falaria de todos e não só de um partido", comenta a colunista do 247;
"Sintomaticamente, segundo o Jornal Nacional, os procuradores da Lava Jato
disseram não existir nenhum acordo negociado com os executivos da construtora e
que novas delações serão examinadas segundo a prioridade e o interesse das
investigações. Nesta altura da marcha contra o mandato de Dilma Rousseff, a
delação da Odebrecht, se ampla e irrestrita, pode ter deixado de interessar.
Uma bomba de alta detonação teria reflexos diretos sobre o processo de
impeachment", avalia Tereza; leia a íntegra
quarta-feira, 23 de março de 2016
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