Por Emir Sader
Até não faz muito tempo, Richard Nixon, ainda presidente dos
Estados Unidos, declarava: "Somos todos keynesianos". Era a
demonstracao da hegemonia desse modelo. Foram conservadores – e nao a esquerda
– os responsáveis pelo Estado de bem estar social na Europa. Era a confirmação
de que se tratava de um consenso geral.
Uma década depois, outro presidente norte-americano anunciou
a mudança radical de rumo. Para Ronald Reagn, o Estado deixava de ser solução,
para ser o problema. Apontava-se o elemento chave do modelo keynesiano, para
torná-lo agora o alvo dos ataques concentrados do neoliberalismo, primeira por
parte da direita tradicional, depois também por setores advindos da esquerda
histórica. CONTINUE LENDO
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