quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

COMO UMA ILUSTRAÇÃO CONTRA 60 PÁGINAS DE INDÍCIOS FAZ MANCHETE

Por Patricia Faermann

Jornal GGN - Reportagem do Estado de S. Paulo comete erro ao publicar que a Polícia Federal incluiu o triplex 164-A, que seria da família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Edifício Solaris, no Guarujá, como "alto grau de suspeita". Apesar de um diagrama elencar o apartamento por ser um dos três imóveis da empreiteira investigada, a OAS, o nome de Lula não é mencionado nas mais de 60 páginas de indícios levantados pela Polícia Federal.

O foco da investigação, neste atual momento da Lava Jato com a deflagração da 22ª etapa, denominada Triplo X, e nas 60 páginas de documentos da PF, é o que estaria por trás do imóvel 163-B, de aquisição de Eliana Pinheiro de Freitas, representante da offshore Murray Holginds LLC, registrada em Nevada, nos Estados Unidos. Os investigadores suspeitam que a offshore foi usada para lavar dinheiro a título de propina pela OAS, em troca de benesses junto aos contratos da Petrobras.

Ao mencionar que um dos possíveis beneficiários junto ao Partido dos Trabalhadores seria o ex-tesoureiro João Vaccari Neto e sua cunhada, Marice Correa de Lima, os delegados apontam que além do próprio apartamento de Marice, que já estava sob investigação, encontraram suspeitas no imóvel de Guarujá pertencente à Murray.



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