Minutos antes de uma passagem de som em São Paulo, Bibi
Ferreira sorri e segura com as duas mãos o maior vício da vida, a quem chama de
"meu grande companheiro": um copo de Coca-Cola.
"Calhou de eu nunca fumar, nem beber. Minha irmã,
poucos anos mais moça do que eu, começou a fumar aos 15 anos e continua fumando
que nem uma doida, está doentíssima. Não consegue largar. Pra quê passar por
essa agonia?", se indigna.
Os lábios pintados de vermelho, o humor levemente ácido e os
sapatos de salto alto também não lhe podem faltar. "Sempre fui baixinha.
Tem que ser de plataforma", ela ri.
É cercada de rituais antigos que Bibi se prepara para
comemorar 75 anos de carreira em 2016.
Ela segue pelo Brasil com as apresentações de "Bibi
Ferreira Canta Repertório Sinatra", em homenagem ao centenário de Frank
Sinatra, e estreia em março, em duas únicas apresentações em São Paulo e no Rio
de Janeiro, o espetáculo "Quatro Vezes Bibi", onde repassa grandes
momentos de uma trajetória que se iniciou em 1941, na peça "La
Locandiera", no antigo Teatro Serrador, no Rio de Janeiro.
É neste mesmo local que Bibi fará a primeira apresentação do
ano, nesta quinta-feira (7), na reabertura do espaço, em uma apresentação
apenas para convidados. O encontro com seu passado revela que Bibi ainda é
aquela mesma garota com medo de subir no palco. MAIS





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