Por Fernando Brito
A Rede Brasil Atual, em publicação da implacável Helena
Sthephanowitz, levanta a estranha situação de que, no controle das finanças da
campanha de Aécio Neves existiam, em tese, dois chefes.
Um, identificado para a imprensa, José Gregori, ex-ministro
de FHC e um jurista de nome.
Outro, o registrado no TSE, Frederico Pacheco de Medeiros,
primo de Aécio. Mais um primo, aliás.
Ocorre que o o Sr. Frederico (que aparece na foto menor)
era, ao mesmo tempo, Diretor de Gestão Empresarial da Cemig, que tinha, entre
outras funções definidas pelo Estatuto Social da companhia “administrar o
processo de contratação de obras e serviços e de aquisição e alienação de
materiais e imóveis”. (http://www.cemig.com.br/pt-br/a_cemig/quem_somos/governanca/Documents/Estatuto%20Social29-04-10.pdf,
página 11.)
Quer dizer, o senhor Frederico arrecadava para a campanha
com uma mão e contratava na Cemig com outra?
Claro, certamente as duas mãos eram independentes e
Frederico tinha o dom de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, na Cemig e
no comitê tucano. LEIA MAIS
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