Por Fernando Brito
Um amigo, gozador, envia-me o imaginário diálogo entre o
Ministro José Eduardo Cardozo pede à Polícia Federal que investigue o advogado
Matheus Sathler, ex-candidato a deputado pelo PSDB, que “ordena” que a
Presidenta Dilma Rouseff “renuncie, fuja do país ou se suicide” até domingo, pois do contrário “terá sua cabela
arrancada”.
– Alô, delegado, será que o senhor tem um tempinho para
falar comigo?
– Se for coisa séria, Cardozinho, porque daqui a pouco tenho
um vazamento marcado.
– Casamento?
– Não, rapá, vazamento, vazamento da Lava-Jato, o pessoal da
Veja tá precisando para ontem, estão querendo limpar a cara do extrato falso do
Romário.
– Ah, tá…É que eu queria pedir, se não for incomodar, para
investigar aquele rapaz que apareceu no Youtube dizendo que ia arrancar a
cabeça da Presidenta…
-Sei, e daí, quer investigar o quê?
– Bem, me pareceu que isso, talvez, seja crime…
– Tá louco, Ministro? Ele já arrancou a cabeça da
Presidenta?
– Não, mas prometeu para o dia 7, segunda-feira agora…
– Então não tem que investigar nada…
– Como assim?
– Ô Ministro, eu vou te ensinar, mas presta atenção. Sem
cadáver não há crime. Você não aprendeu isso na faculdade, não? Não contaram a
história da Dana de Teffé e do Leopoldo Heitor? E depois, você não viu que
matar virtualmente pode, feito aquele grupo que fica no Facebook pregando
“morte ao Lula”?
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