quarta-feira, 9 de setembro de 2015

OS LOBINHOS DO LOBÃO. OS MENINOS QUE OS PAIS DECIDEM QUE SERÁ “MIAMÊS”

Por Fernando Brito

Há 250 anos, Marx escreveu que os proletários não têm pátria, como forma generosa de expressar que, independentemente do país em que viviam, os trabalhadores eram capazes de uma solidariedade humana que superava fronteiras.

Hoje, essa afirmação serve, talvez, para definir as elites que não têm qualquer identidade com seu povo e que são capazes, até,  de dar pequenos “golpes” para que seus filhos escapem à vergonha de serem “inferiores” como pensam eles que são os brasileiros.


Mães que, grávidas, vão dar à luz em Miami, apoiada em máfias médicas dirigidas por brasileiros emigrados, para que seus filhos tenham, de nascença, a cidadania norte-americana.

Que virem “Lobões” de berço, afinal.


Não é sobre crianças que, por acaso, acabem nascendo no exterior, o que seria normal.

É sobre coisas como uma agência de traficância de cidadania chamada ” “Ser mamãe em Miami”.

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