Por Fernando Brito
Há 250 anos, Marx escreveu que os proletários não têm
pátria, como forma generosa de expressar que, independentemente do país em que
viviam, os trabalhadores eram capazes de uma solidariedade humana que superava
fronteiras.
Hoje, essa afirmação serve, talvez, para definir as elites
que não têm qualquer identidade com seu povo e que são capazes, até, de dar pequenos “golpes” para que seus filhos
escapem à vergonha de serem “inferiores” como pensam eles que são os
brasileiros.
Mães que, grávidas, vão dar à luz em Miami, apoiada em
máfias médicas dirigidas por brasileiros emigrados, para que seus filhos
tenham, de nascença, a cidadania norte-americana.
Que virem “Lobões” de berço, afinal.
Não é sobre crianças que, por acaso, acabem nascendo no
exterior, o que seria normal.
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