sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O DIFERENCIAL LULA NA POLÍTICA É O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO

Por Fernando Brito

É preciso muito critério e, certamente, uma boa dose de ceticismo para tentar acompanhar, no jornais, o que seria a movimentação política do ex-presidente Lula diante da crise política e, mais recentemente, do “pacote fiscal” anunciado pelo Governo Dilma.
Ontem mesmo, aqui, analisou-se a matéria publicada no Valor, sobre um impossível “plano Lula” que seria apresentado a ela. Obvio que partiu, como autoproteção, dos integrantes da atual equipe econômica, como forma de “chorar suas pitangas” por não ter produzido senão mais paralisia e recessão.

Hoje, também, há versões para todos os gostos do encontro entre o ex-presidente e Dilma, a noite passada, em Brasília.
De todas elas, a narrativa que parece mais bem apurada e equilibrada é a feita por Vera Rosa, no Estadão, onde Lula parece disposto a contribuir, tanto quanto o deixarem, na articulação da base de apoio parlamentar do Governo, pé do qual capenga mais seriamente esta gestão, pois nem se pode, a rigor, falar de sucesso ou insucesso de medidas que não se tem viabilidade política para implementar.

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