Por Fernando Brito
É preciso muito critério e,
certamente, uma boa dose de ceticismo para tentar acompanhar, no jornais, o que
seria a movimentação política do ex-presidente Lula diante da crise política e,
mais recentemente, do “pacote fiscal” anunciado pelo Governo Dilma.
Ontem mesmo, aqui, analisou-se a
matéria publicada no Valor, sobre um impossível “plano Lula” que seria
apresentado a ela. Obvio que partiu, como autoproteção, dos integrantes da
atual equipe econômica, como forma de “chorar suas pitangas” por não ter
produzido senão mais paralisia e recessão.
Hoje, também, há versões para
todos os gostos do encontro entre o ex-presidente e Dilma, a noite passada, em
Brasília.
De todas elas, a narrativa que
parece mais bem apurada e equilibrada é a feita por Vera Rosa, no Estadão, onde
Lula parece disposto a contribuir, tanto quanto o deixarem, na articulação da
base de apoio parlamentar do Governo, pé do qual capenga mais seriamente esta
gestão, pois nem se pode, a rigor, falar de sucesso ou insucesso de medidas que
não se tem viabilidade política para implementar.


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