sábado, 26 de setembro de 2015

JANOT NEGOU PEDIDO DA PF PARA INVESTIGAR LULA. O RESTO É “CHOVER NO MOLHADO”

Por Fernando Brito

A mistificação do noticiário é fantástica.

Dizem as manchetes da noite que “Janot é favorável à convocação de Lula como testemunha” em uma das investigações da Lava Jato.

Sobre o que era o parecer de Rodrigo Janot?

O juiz Márcio Schiefler Fontes, auxiliar do o ministro Teori Zavascki nos processos da Lava-Jato, solicitou ao  Ele ao Ministério Público Federal  que se manifestasse “sobre a possibilidade de o ex-presidente passar a ser investigado em um dos inquéritos que tramitam no STF”.
Janot negou essa possibilidade.

É cristalina a negativa quando ele diz que “quanto aos novos nomes indicados pela autoridade policial (o de Lula entre eles) , não há nada de objetivo até o presente momento que justifique uma ampliação, perante o Supremo Tribunal Federal, do escopo das pessoas investigadas”. Objetivamente, ele nega o pedido

A afirmação de que “isso não impede, entretanto, que as pessoas mencionadas pela Polícia Federal sejam ouvidas no presente inquérito, por ora, como testemunhas” é, como dizem os advogados, “lana caprina”, algo sem valor real.

Por  que?

Porque a autoridade policial (ou judicial) não tem de pedir licença a ninguém para ouvir alguém que não detenha foro privilegiado (e ex-presidente não detém)  como testemunha num inquérito, pelo simples entender que ela pode saber de fatos que interessem à investigação. MAIS

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