domingo, 6 de setembro de 2015

AINDA EXISTE BOM-HUMOR NO PAÍS DO ÓDIO

Por Fernando Brito

Ainda existe bom humor no país do mau-humor e dos ódios.

Ontem, no G1 do Amapá, publicou-se  esta preciosidade.
Coisa mesmo do tempo em que brincávamos com o “laicá, nóis laica, mas money que é gud nóis num have“.
Quando a gente comia na barraquinha ou no trailler, e não no “foodtruck” e os bares da faculdade, na Praia Vermelha, eram o “Moscão”e o “Sujinho”.
Tempo em que ter um Fusca era a suprema felicidade e o chamávamos carinhosamente de “caidinho”.
No tempo em que ostentação era coisa de babaca e nosso amigo “rico”, o Robertão, como na música, dizia ter um barracão, à feição do  Chão de Estrelas, um barracão no Morro do Salgueiro, onde o “cantar alegre do viveiro” era um grande escudo do Botafogo posto na parede.
Quando comer era um prazer, não um ato de exibição de linhos, louças e lugares, mas de fatura e satisfação em ver parentes e amigos saciados, até levá-los à “desfeita” de recusar mais um pouquinho.
Não porque fôssemos ricos, mas porque éramos generosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário