segunda-feira, 22 de junho de 2015

NEM TOMBO DA POPULARIDADE DE DILMA FAZ AÉCIO “PRESIDENTE”. NEM ASSIM “AGREGOU VALOR”...


Por Fernando Brito
Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, faz uma excelente análise da insignificância de uma pesquisa eleitoral feita apenas seis meses da eleição presidencial e a mais de três anos da escolha do sucessor de Dilma Roussef. (leia o texto aqui).
E tem toda a razão em dizer que os 25% atribuídos a Lula não querem dizer absolutamente nada.
Porque, e Paulo tem razão completa nisso, o valor de uma pesquisa, a esta altura – e no contexto de dificuldades reais e histeria fanática que sobre ele a mídia constrói – , não tem a menor significação para as eleições de 2018.
Mas há números que, sim, têm enorme significação.
O primeiro deles é que Aécio Neves, com todo o recall de 2014, com os “cinquenta milhões de votos” com que se proclamou “presidente paralelo do Brasil” ficou exatamente onde estava, se comparado ao primeiro turno de 2014: 35% das intenções de voto, quando teve 33,6% da votação.
Ou seja: Aécio marcou passo, mesmo com toda a maré de desgaste para Dilma, sua adversária.
Mas será que houve um”renascimento” de uma “terceira via”, com a desaparecida Marina Silva?
Não, porque ela tem menos (18%) do que teve no primeiro turno do ano passado, quando chegou a 21,3% dos eleitores.
A rigor, Aécio e ela, considerado o erro estatístico, ficaram onde estavam.

O eleitorado não descambou para a direita, representada por ambos, de forma correspondente ao desgaste de Dilma.

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