Então ministro do STF, Barbosa segurou processo contra ex-presidente da CBF, em 2005. Momento seria oportuno para explicar os reais motivos da 'suspeição'
Por Helena Sthephanowitz
Em 2005, o ex-presidente da Confederação Brasileira de
Futebol Ricardo Teixeira entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF),
o Agravo de Instrumento (AI) 566892, em que tentava um recurso contra
"quebra de sigilo bancário em investigação" e "trancamento de
Ação Penal" que corria contra ele no Tribunal Regional Federal da 2ª
Região (Rio de Janeiro), movida pelo Ministério Público Federal.
No dia 1º de agosto daquele ano, o processo foi distribuído
para o então ministro Joaquim Barbosa relatar. Barbosa deu andamento,
entregando o processo para vistas ao procurador-geral da República (PGR), que o
devolveu quatro meses depois, em 2 de dezembro. Seguiu-se o recesso do
Judiciário e, em meados de fevereiro, Teixeira juntou uma petição.
Porém, no dia 9 de março de 2006, Joaquim Barbosa
declarou-se suspeito e pediu à então presidenta do STF, Ellen Gracie, para
redistribuir para outro relator. Isso depois de conduzir a relatoria por sete
meses sem se ver em suspeição.
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