Ficamos sabendo, pelo Blog do Fred, na Folha, que a
Advocacia-Geral da União está movendo ação judicial contra portaria do
Ministério Público Federal que assegura a todos os procuradores o direito de,
sempre, fazer viagens internacionais em poltronas da classe executiva dos
aviões.
Reparem que não é exclusivamente para o Procurador-Geral,
mas para todo e qualquer procurador das centenas que integram o órgão.
Sai, é claro, muito mais caro e quem paga é o Tesouro. Eu,
você e todo mundo.
Na ação, a AGU aponta que uma única viagem do MP custou,
custou R$ 20 mil a mais.
Mas, talvez a haja mesmo a necessidade de ocupar as
espaçosas poltronas de couro da classe executiva dos aviões em lugar dos
apertados lugares da plebe.
Não demora, a moda pega para os promotores estaduais.
Afinal, como caber ali o ego hipertrofiado de Suas
Excelências?
Para o Brasil das elites, conforto. Para o dos “mortais”,
arrocho.
Austeridade, positivamente, é uma coisa fora de moda.
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