domingo, 14 de junho de 2015

A ILHA DOS SAPOS CEGOS. POR QUE TANTOS CURURUS DE NORONHA PERDEM A VISÃO?

A belíssima ilha principal de Fernando de Noronha

Fernando de Noronha está sob as lentes de biólogos especializados: o que terá causado cegueira e deformidade em tantos anfíbios moradores da ilha principal? E quais estratégias os cururus cegos estão desenvolvendo para sobreviver?


Por: Luis Pellegrini
O azul do mar, o verde da vegetação, os ocres das falésias rochosas, são apenas algumas das cores que compõem a paleta de um dos mais belos paraísos tropicais do Brasil: o arquipélago de Fernando de Noronha, a 350 quilômetros do litoral. Mas nem todos os seus habitantes são capazes de apreciá-lo.
De fato, da população de Noronha faz parte um grande número de sapos cururu (Rhinella schneideri), muitos dos quais parcial ou completamente cegos. Os anfíbios foram introduzidos na ilha principal há cerca de um século – talvez, como conta uma história, por um sacerdote católico que os levou do continente para controlar os insetos que dizimavam sua horta. As alfaces do padre foram salvas mas, bem nutridos pelos insetos, os sapos proliferaram e constituíram, ao longo das décadas, várias colônias.



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