Por: Fernando Brito
Muito interessante e de grande valor humano a entrevista
publicada hoje no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, com a filha mais velha do
ex-presidente Lula, Lurian Cordeiro da Silva. Ela e os irmãos , os filhos do
Lula, são sempre acusados de terem fortunas e carregam, o estigma de uma
condenação”antecipada” por tudo.
Se calam, são culpados de qualquer coisa – de mansões a
jatinhos imaginários, tirados de qualquer fotografia da internet. Se falam,
geram uma polêmica que, depois, não têm meios para travar e em tudo o que
disserem será vista uma suposta orientação do pai para que o façam.
É legal ver alguém que foi pessoalmente atingida pela
baixaria da política, como ela foi naquele depoimento sórdido de sua mãe,
Miriam Cordeiro, exibido em 1989 por Fernando Collor, entender que a política
não pode ser regida pelo ódio e exige sentar para o diálogo.
O título, é claro, “puxa” por uma frase não dita (“Se for
preciso, Lula volta”) mas certamente contida naquela que foi dita: “Se não
tiver um nome construído, ele vai“.
- Aguenta o tranco: a voz mudou, o cabelo e a barba caíram,
mas a essência não mudou.
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