por Helena Sthephanowitz,
para a
Rede Brasil Atual
Na última terça-feira (31), o
deputado Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco – correligionário e conterrâneo de
Roberto Freire –, juntou-se a colegas deputados do DEM e PSDB para bater na
porta do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, para pedir que ele reconsidere sua decisão e peça abertura de
inquérito para investigar se a presidenta Dilma Rousseff estaria de alguma
forma envolvida no esquema de propinas na Petrobras, no âmbito da Operação Lava
Jato, da Polícia Federal. Jungmann, aliás, é o autor do pedido. Mas se a
preocupação do recém empossado deputado for moralização e zelo com a coisa pública,
ele deveria começar dando o exemplo.
Raul Jungmann mantém dois mandatos
eletivos, um de deputado federal e outro de vereador do Recife. Há um mês e
meio, ele assumiu na Câmara Federal a vaga deixada por Sebastião Oliveira (PR),
também de Pernambuco e atual secretário estadual dos Transportes. Porém, em vez
de renunciar ao cargo na Câmara Municipal do Recife (CMR), ele apenas se
licenciou do mandato de vereador.
Em fevereiro, inclusive, Jungmann recebeu o
salário integral pela vereança, mesmo tendo deixado a Câmara no dia 14 daquele
mês. As informações estão no Diário Oficial e no Portal da Transparência da Câmara
Municipal.
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