Jornalista Xico Sá, que se demitiu da Folha de S. Paulo após ser impedido de publicar um artigo pró-Dilma, resume, com uma metáfora perfeita, a hipocrisia da imprensa brasileira; detalhe, Fernando Baiano disse fazer negócios na Petrobras desde 2000 e Pedro Barusco, o corrupto de US$ 100 milhões, afirma ter começado a coletar propinas em 1996
24 DE NOVEMBRO DE 2014 ÀS 07:34
247 - "Para os jornais a corrupção no Brasil é igual ao
meu uísque: só tem 12 anos. Mais história e menos lorota, mais cadeia e menos
caô de delação premiada", disse o jornalista Xico Sá, em sua página no
Facebook.
A metáfora perfeita sintetiza a hipocrisia da imprensa
brasileira em relação à Operação Lava Jato, que tenta confinar as denúncias de
corrupção aos últimos doze anos.
Esse esforço, no entanto, vem sendo dificultado pelas
próprias revelações da operação. O lobista Fernando Baiano disse ter entrado na
Petrobras em 2000, enquanto Pedro Barusco, o corrupto de US$ 100 milhões,
confessou ter começado a coletar propinas em 1996.
Recentemente, Xico Sá se demitiu da Folha de S. Paulo, ao
ser impedido de publicar um artigo em que declarava seu voto em Dilma Rousseff




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