A deplorável atuação da oposição ao governo petista é mais uma evidência do esgotamento do atual sistema político
Editorial do Jornal Brasil de Fato
O historiador liberal Lorde John Acton (1834-1902)
notabilizou-se com a frase: "O poder tende a corromper, e o
poder absoluto corrompe absolutamente”.
O general Ernesto Geisel (1907-1996), o 29º presidente do Brasil
(1974-1979) e o quarto na ditadura militar atestou essa máxima do Lorde Acton.
O historiador Ronaldo Costa e Couto conta em seu livro, a “História
indiscreta da ditadura e da abertura –Brasil: 1964-1985″, que o general ao ser
perguntado se é chegada a hora da abertura democrática no país, foi taxativo:
“É. Porque a corrupção nas Forças Armadas está tão grande, que a única solução
para o Brasil é a abertura”.
Derrotados, pela quarta vez seguida, no processo eleitoral para
a Presidência da Republica, os tucanos não medem esforços para fixar no
imaginário da sociedade que a corrupção, no Brasil, é uma invenção do governo
petista.
Desprovidos de capacidade e propostas políticas para fazer
oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff, os tucanos enveredaram pelos
discursos identificados com as forças mais direitistas e reacionárias da nossa
sociedade. Forças políticas intolerantes com os direitos das minorias e que não
vão além de repetir um ridículo discurso anticomunista, substituído agora pelo
perigo de um possível regime bolivariano – medo expressado até pela cavernosa
voz de um mediático tagarela ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). MAIS
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