quarta-feira, 26 de novembro de 2014

OS RUMOS DE UMA OPOSIÇÃO PERDIDA

 A deplorável atuação da oposição ao governo petista é mais uma evidência do esgotamento do atual sistema político


Editorial do Jornal Brasil de Fato
O historiador liberal Lorde John Acton (1834-1902) notabilizou-se com a frase: "O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente”.
O general Ernesto Geisel (1907-1996), o 29º presidente do Brasil (1974-1979) e o quarto na ditadura militar atestou essa máxima do Lorde Acton. O historiador Ronaldo Costa e Couto conta em seu livro, a “História indiscreta da ditadura e da abertura –Brasil: 1964-1985″, que o general ao ser perguntado se é chegada a hora da abertura democrática no país, foi taxativo: “É. Porque a corrupção nas Forças Armadas está tão grande, que a única solução para o Brasil é a abertura”.
Derrotados, pela quarta vez seguida, no processo eleitoral para a Presidência da Republica, os tucanos não medem esforços para fixar no imaginário da sociedade que a corrupção, no Brasil, é uma invenção do governo petista.
Desprovidos de capacidade e propostas políticas para fazer oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff, os tucanos enveredaram pelos discursos identificados com as forças mais direitistas e reacionárias da nossa sociedade. Forças políticas intolerantes com os direitos das minorias e que não vão além de repetir um ridículo discurso anticomunista, substituído agora pelo perigo de um possível regime bolivariano – medo expressado até pela cavernosa voz de um mediático tagarela ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). MAIS

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