terça-feira, 25 de novembro de 2014

ENFIM, UM JUIZ NO SUPREMO

Por Fernando Brito
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, produziu o fato que pode ser o mais importante, até agora, da apuração do pagamento de propinas da chamada Operação Lava-Jato.
Porque, simplesmente, agiu como deve agir um juiz, equidistante das partes.
Zavascki recebeu o questionamento de um dos advogados das empreiteiras, no qual alega que, desde o ano passado, sabia-se, pelo menos, do envolvimento de deputados federais (André Vargas, ex-PT, e Luiz Argôlo, do partido de Paulinho da Força) como beneficiários do esquema, e o impedimento pelo Juiz Sérgio Moro, de que depoentes citassem nomes de políticos em suas declarações em juízo, este um fato público,registrado em gravações muito mal explicadas.
O objetivo seria conservar, por artifícios, o caso em sua jurisdição e não, como seria da lei, nestas circunstâncias, no Supremo.
Fez o que é seu dever de ofício fazer, diante do alegado: pedir informações à autoridade atacada, o juiz Moro.
Que, como qualquer servidor público, mais ainda  da Justiça, deve justificar seus atos.
Teori Zavascki age sem espalhafato.

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