O UOL, empresa do grupo Folha, dá a manchete:
Mas na Folha, o título sofre uma metamorfose e fica assim:
Coisa de bandido, como se vê.
Lendo a matéria, vê-se que muita gente “boa” da oposição
recebeu doações – legalmente declaradas, não se faz exploração torpe aqui
– das empreiteiras investigadas.
A começar por José Serra e Antonio Anastasia, braço direito
de Aécio Neves.
O PT publicou um levantamento das doações – também oficiais– das empreiteiras aos adversários de Dilma Rousseff.
O resultado são acachapantes R$ 160,7 milhões doados aos
principais partidos de oposição: R$ 129,34 milhões ao PSDB, R$ 15,85 milhões ao
DEM e R$ 15,57 milhões, ao PSB.
No primeiro turno, e aí não estão incluídas as doações
“avulsas” a candidatos ao parlamento.
Daí se vê como a imprensa brasileira está interessada na
moralização da política.
Aquela, que está há oito meses dependendo da “vista” de
Gilmar Mendes no processo – já decidido – que proíbe doação de empresas a
partidos e candidatos.
Que país, aquele em que fica difícil definir o que é pior,
se empreiteira ou a “imprenseira”.
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