Por Fernando Brito
Vivandeira, na sua origem, era a palavra que descrevia as
mulheres que seguiam, no passado, os deslocamentos das tropas de infantaria,
vendendo ou entregando aos soldados comida, bebida e outras “conveniências”,
diríamos.
Por extensão, no pré-64, a direita udenista, incapaz de
ganhar eleições, ganhou a palavra como nome. Eram as “vivandeiras de quartel”,
apelando ao golpe militar como alternativa à sua incapacidade eleitoral.
Levaram 10 anos
chorando, desde a eleição de Juscelino até o golpe de 1964.
Agora, quando recomeçam, e pelas mesmas razões, é bom ler o
que traz, hoje, a coluna de Mônica Bergamo, na Folha.
Que os chefes militares mandam essa turma ir passear com
suas faixas na Paulista, não ali.
Não se tem notícia, aliás, que seja outra a reação dos militares.
Mas é bom que se cuide das lágrimas de jacaré da nossa
direita, porque água mole…
Nenhum comentário:
Postar um comentário