O repórter André Barrocal, da CartaCapital, trata com mais
profundidade de um tema que abordei aqui na semana passada: a guerra que está
tomando conta das emissoras na disputa do mercado publicitário, cujas verbas se
distribuem, basicamente, em função dos níveis de audiência que conseguem.
Poder-se-ia dizer que isso é a concorrência e que ela sempre existiu.
Mas esta guerra mudou de tamanho, de natureza e de armas.
As emissoras sempre brigaram pelo segundo lugar, aceitando
como indestrutível o domínio da Globo de mais da metade da audiência.
Agora, sente que o processo de enfraquecimento da Globo lhes
abre novas possibilidades.
E atacam, com a contratação do instituto alemão GfK
,para o ponto mais central deste
controle: a medição dos índices de audiência, controlada com quase exclusividade
pelo Ibope, sobre o qual o controle global é incontrastável.
Barrocal traça um detalhado quadro deste conflito, que,
afinal, vai se refletir na formação de consciência do povo brasileiro,
manipulada há 40 anos pelo império global.
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