Os evangélicos têm que defender os viados
James Martins
Antes vou explicar por que escolhi a palavra ‘viado’ em vez de outras politicamente corretas ou mesmo cientificizantes. Simples: é assim que falo. Melhor ainda, para resumir esta digressão que surge já na intro do artigo, faço minhas as palavras do José Miguel Wisnik em um artigo publicado na Folha e que o Carlos Rennó me mandou por email: “Vou apresentar aqui um esquema em que farei livre e amplo uso da palavra ‘veado’, mais viva do que seus correlatos genéricos, como os de homossexual ou homoafetivo. Não acredito em palavras politicamente corretas ou incorretas quando elas dependem, na sua significação, do gesto, da voz, da intenção, do recado de quem está falando”. Assino embaixo. Uma ressalva, prefiro grafar ‘viado’ mesmo, com ‘i’, que me parece mais fiel à fonética e tira o contexto de caça (cervo, bambi) do vocábulo. E agora, finalmente, vamos ao assunto. Sim, por mais estranho que pareça, acredito que os evangélicos de verdade têm obrigação de defender a união civil entre homossexuais, aprovada recentemente pelo Superior Tribunal Federal, mas, segundo pesquisa, reprovada por 55% da população nacional.
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