DE SALVADOR
Afastado do cargo de secretário do Ministério do Turismo, o ex-deputado Colbert Martins (PMDB-BA) chamou de "criminoso" o vazamento de sua foto sem camisa, em um presídio do Amapá, e disse que a Polícia Federal passou do limite por "expor indevidamente" os presos na Operação Voucher.
Ele foi preso em São Paulo, em 9 de agosto, e levado a Macapá (AP), onde ocorre a investigação que vincula o ministério à ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável). Ela é pivô do esquema de desvio investigado pela PF por meio de convênios do ministério.
Ao ser transferido para o presídio na capital do Amapá, ele e outros presos foram fotografados sem camisa, com sua identificação.
"A fotografia vazou de uma forma criminosa para um jornal de Macapá e trouxe um constrangimento importante a mim e à minha família. O tratamento não deveria ter sido esse", disse o ex-deputado, que cobrou a punição do responsável pelo vazamento.
Antes de pousar em Macapá, o avião da PF fez uma escala em Brasília para o embarque de outros suspeitos detidos.
"O uso de algemas foi absolutamente ineficaz e desnecessário. Não discuto as normas, mas a exposição: na hora em que você sobe no avião, tem fotografia; desce do avião em Brasília, tem fotografia; sobe de novo, tem fotografia", contou.
Colbert negou que tenha cometido irregularidade ao assinar a última parcela do convênio com a ONG Ibrasi. "É um convênio de 2009. Foi autorizado [o pagamento] porque tinha parecer favorável da área jurídica do ministério e da área técnica. Era a última parcela do pagamento", disse o secretário afastado.
O ex-deputado diz que não tem responsabilidade sobre o convênio supostamente fraudulento porque apenas autorizou a liberação da parcela menos de 30 dias após assumir o cargo de secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo neste ano.
"Minha conta bancária e meu sigilo fiscal estão à disposição. Eu estou à disposição do Congresso Nacional, do TCU (Tribunal de Contas da União) e da própria Justiça para informar o que for necessário para esclarecer o assunto", declarou.
Na semana passada, o ministro Pedro Novais disse que não pretende substituir o ex-deputado na pasta, mas Colbert afirmou que só pretende voltar ao ministério quando o caso for esclarecido. (Folha-Uol)
Ele foi preso em São Paulo, em 9 de agosto, e levado a Macapá (AP), onde ocorre a investigação que vincula o ministério à ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável). Ela é pivô do esquema de desvio investigado pela PF por meio de convênios do ministério.
Ao ser transferido para o presídio na capital do Amapá, ele e outros presos foram fotografados sem camisa, com sua identificação.
"A fotografia vazou de uma forma criminosa para um jornal de Macapá e trouxe um constrangimento importante a mim e à minha família. O tratamento não deveria ter sido esse", disse o ex-deputado, que cobrou a punição do responsável pelo vazamento.
Antes de pousar em Macapá, o avião da PF fez uma escala em Brasília para o embarque de outros suspeitos detidos.
"O uso de algemas foi absolutamente ineficaz e desnecessário. Não discuto as normas, mas a exposição: na hora em que você sobe no avião, tem fotografia; desce do avião em Brasília, tem fotografia; sobe de novo, tem fotografia", contou.
Colbert negou que tenha cometido irregularidade ao assinar a última parcela do convênio com a ONG Ibrasi. "É um convênio de 2009. Foi autorizado [o pagamento] porque tinha parecer favorável da área jurídica do ministério e da área técnica. Era a última parcela do pagamento", disse o secretário afastado.
O ex-deputado diz que não tem responsabilidade sobre o convênio supostamente fraudulento porque apenas autorizou a liberação da parcela menos de 30 dias após assumir o cargo de secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo neste ano.
"Minha conta bancária e meu sigilo fiscal estão à disposição. Eu estou à disposição do Congresso Nacional, do TCU (Tribunal de Contas da União) e da própria Justiça para informar o que for necessário para esclarecer o assunto", declarou.
Na semana passada, o ministro Pedro Novais disse que não pretende substituir o ex-deputado na pasta, mas Colbert afirmou que só pretende voltar ao ministério quando o caso for esclarecido. (Folha-Uol)
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