Uma das críticas ao projeto de transposição do rio São Francisco era o fato da obra levar água para nordestinos que viviam distantes do rio enquanto centenas de comunidades ribeirinhas ao Velho Chico sofriam com a falta de água. O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, discutiu o problema com o presidente Lula e hoje - depois de mapeadas as localidades, elaborados os projetos e assegurado o recurso – mais de 750 localidades situadas no raio de 15 quilômetros das margens direita e esquerda dos cinco estados banhados pelo São Francisco começam a receber água encanada.
Só na Bahia são 493 comunidades beneficiadas. As primeiras 126 já estão começando os trabalhos de construção dos sistemas simplificados de abastecimento de água. São as situadas em Abaré, Bom Jesus da Lapa, Paratinga, Serra do Ramalho, Sítio do Mato e parte de Malhada. Outros distritos e povoados estão na fase da publicação do edital para iniciar a obra ainda este ano – são os situados em Juazeiro, Paulo Afonso, Carinhanha, Curaçá, Glória, Pilão Arcado e em outra parte de Malhada. Dos 307 milhões assegurados pelo governo federal para este programa de água, 143 milhões foram destinados à Bahia.
Água para Todos
Água para Todos
Ao apresentar ao presidente Lula a proposta de levar água aos ribeirinhos, o ministro Geddel denominou o projeto de Água para Todos, título depois adotado pelo governo estadual para as obras de abastecimento e saneamento que vêm sendo realizadas no estado, a maioria delas feita em parceria com o governo federal através do Ministério da Integração. “O programa Água para Todos federal é fruto exclusivamente da justa reivindicação popular e integra o grande Projeto São Francisco”, explicou o ministro Geddel Vieira Lima, informando que este programa, apesar do homônimo, não tem qualquer participação do governo estadual.
O Água para Todos tocado pelo Ministério da Integração abrange, além das 493 localidades ribeirinhas baianas, os demais estados cortados pelo São Francisco nas seguintes comunidades: 91 em Minas Gerais, 92 em Pernambuco, 48 em Alagoas e 27 em Sergipe. O ministro Geddel faz questão de ressaltar que estes números podem ser acrescidos e que o quantitativo maior para a Bahia segue critério técnico. “Quem achar que houve privilégio político basta olhar o mapa e conferir o tamanho territorial da Bahia banhado pelo São Francisco em relação aos outros estados”.
Assessoria de Imprensa do PMDB da Bahia
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