Foi sepultado no final da manhã da
última segunda-feira (13), no Cemitério Jardim das Flores, o corpo do jornalista
Adilson Simas, um dos decanos da imprensa feirense que deixou perpetuado um
grande legado na comunicação que construiu ao longo de mais de 50 anos de
atividade, em diversos veículos que atuou, inclusive no FOLHA DO ESTADO, onde
escrevia a sua tradicional coluna "Túnel do Tempo".
Por conta de seu trabalho marcante,
a ideia de sua família é buscar dar seguimento ao que ele construiu ao longo do
tempo e deixou na sua partida. Os conteúdos produzidos por Adilson
Simas remetiam os leitores a fatos que marcaram a história de Feira de Santana,
ao longo tempo com tamanhos detalhes e descrição peculiar que transformaram
Adilson Simas em uma verdadeiro "arquivo vivo", que registrou fatos
em todos os setores da sociedade que constituíram uma boa parte da história da
Princesa do Sertão.
Natural da cidade de Itaberaba/BA,
aos 18 anos, Simas veio e fixou residência em Feira de Santana, onde além do
FOLHA DO ESTADO, atuou em vários veículos de comunicação locais e regionais,
incluindo jornais como "Situação", "Feira Hoje", "Folha
do Norte", "Diário de Notícias", "Tribuna da Bahia",
"Diário da Feira" e "Tribuna Feirense". Além disso,
participou de programas de rádio nas emissoras Sociedade e Povo, onde
consolidou sua influência como comunicador.
Desde 2009, mantinha o blog
"Por Simas", onde abordava questões políticas, culturais e sociais da
cidade.
O jornalista Adilson Simas,
colunista do FOLHA DO ESTADO, faleceu no último domingo após sofrer uma parada
respiratória Adilson Simas teve uma atuação significativa na política local:
filiado ao MDB, posteriormente PMDB, participou ativamente de movimentos
políticos e chegou a se candidatar a vereador em Feira de Santana. Ele ainda
contribuiu para a preservação da memória cultural e esportiva da região.
Publicou dois livros: "A História do Fluminense de Feira
(1954-1972)", um registro da trajetória do clube esportivo, e "Túnel
do Tempo", que explora acontecimentos marcantes da história local. Sua
produção literária e jornalística reforçou seu papel como memorialista.
FALECIMENTO E REPERCUSSÃO
O jornalista Adilson Simas faleceu
no último domingo (12) aos 77 anos em virtude de uma insuficiência
respiratória, após passar três dias internado no Hospital Mater Dei Emec,
vítima de insuficiência respiratória. O prefeito José Ronaldo de Carvalho
lamentou a perda, destacando sua relevância para Feira de Santana.
"Feira de Santana perde uma
grande figura, um jornalista dedicado e um cidadão que sempre trabalhou pelo
bem da nossa cidade. Que Deus conforte o coração de sua família e amigos neste
momento de dor". A Câmara Municipal também manifestou pesar pela morte do
jornalista. Casado com Anita Simas há 55 anos, Adilson Simas deixa três filhos:
Ana Paula, Alexandre e Andressa. Sua trajetória é marcada pelo compromisso com
o jornalismo, a cultura e a política, consolidando-se como uma referência para
gerações futuras. Para Alexandre, filho de Adilsom, o pai deixou a sua marca
registrada na história de Feira de Santana. "Não existem palavras
suficientes para definir o amor de meu pai por esta terra e o legado que ele deixou
é tão grande que vou tentar dar continuidade ao que ele fazia, atualizando o
blog dele e preservando esse acervo incrível, que conta detalhes sobre a
política e o futebol da cidade. Ele amava Feira profundamente e se emocionava
ao falar sobre as personalidades e grandes eventos que marcaram a cidade",
declarou. Mais.
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