quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

FAMÍLIA PRETENDE DAR SEGUIMENTO AO TRABALHO DEIXADO PELO JORNALISTA ADILSON SIMAS EM FEIRA DE SANTANA

 

Foi sepultado no final da manhã da última segunda-feira (13), no Cemitério Jardim das Flores, o corpo do jornalista Adilson Simas, um dos decanos da imprensa feirense que deixou perpetuado um grande legado na comunicação que construiu ao longo de mais de 50 anos de atividade, em diversos veículos que atuou, inclusive no FOLHA DO ESTADO, onde escrevia a sua tradicional coluna "Túnel do Tempo". 

Por conta de seu trabalho marcante, a ideia de sua família é buscar dar seguimento ao que ele construiu ao longo do tempo e deixou na sua partida. Os conteúdos produzidos por Adilson Simas remetiam os leitores a fatos que marcaram a história de Feira de Santana, ao longo tempo com tamanhos detalhes e descrição peculiar que transformaram Adilson Simas em uma verdadeiro "arquivo vivo", que registrou fatos em todos os setores da sociedade que constituíram uma boa parte da história da Princesa do Sertão.

Natural da cidade de Itaberaba/BA, aos 18 anos, Simas veio e fixou residência em Feira de Santana, onde além do FOLHA DO ESTADO, atuou em vários veículos de comunicação locais e regionais, incluindo jornais como "Situação", "Feira Hoje", "Folha do Norte", "Diário de Notícias", "Tribuna da Bahia", "Diário da Feira" e "Tribuna Feirense". Além disso, participou de programas de rádio nas emissoras Sociedade e Povo, onde consolidou sua influência como comunicador. 

Desde 2009, mantinha o blog "Por Simas", onde abordava questões políticas, culturais e sociais da cidade. 

O jornalista Adilson Simas, colunista do FOLHA DO ESTADO, faleceu no último domingo após sofrer uma parada respiratória Adilson Simas teve uma atuação significativa na política local: filiado ao MDB, posteriormente PMDB, participou ativamente de movimentos políticos e chegou a se candidatar a vereador em Feira de Santana. Ele ainda contribuiu para a preservação da memória cultural e esportiva da região. Publicou dois livros: "A História do Fluminense de Feira (1954-1972)", um registro da trajetória do clube esportivo, e "Túnel do Tempo", que explora acontecimentos marcantes da história local. Sua produção literária e jornalística reforçou seu papel como memorialista. 

FALECIMENTO E REPERCUSSÃO 

O jornalista Adilson Simas faleceu no último domingo (12) aos 77 anos em virtude de uma insuficiência respiratória, após passar três dias internado no Hospital Mater Dei Emec, vítima de insuficiência respiratória. O prefeito José Ronaldo de Carvalho lamentou a perda, destacando sua relevância para Feira de Santana.

"Feira de Santana perde uma grande figura, um jornalista dedicado e um cidadão que sempre trabalhou pelo bem da nossa cidade. Que Deus conforte o coração de sua família e amigos neste momento de dor". A Câmara Municipal também manifestou pesar pela morte do jornalista. Casado com Anita Simas há 55 anos, Adilson Simas deixa três filhos: Ana Paula, Alexandre e Andressa. Sua trajetória é marcada pelo compromisso com o jornalismo, a cultura e a política, consolidando-se como uma referência para gerações futuras. Para Alexandre, filho de Adilsom, o pai deixou a sua marca registrada na história de Feira de Santana. "Não existem palavras suficientes para definir o amor de meu pai por esta terra e o legado que ele deixou é tão grande que vou tentar dar continuidade ao que ele fazia, atualizando o blog dele e preservando esse acervo incrível, que conta detalhes sobre a política e o futebol da cidade. Ele amava Feira profundamente e se emocionava ao falar sobre as personalidades e grandes eventos que marcaram a cidade", declarou. Mais.

   

 

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