Por Fernando Brito
Não é a primeira vez que a “Lava Jato” parte para acusações
pesadíssimas contra ministros do STF.
Primeiro, a Veja, com uma capa acusando o seu presidente,
Dias Tofolli.
Agora, a revista editada por um grupo de extrema direita,
aproveita-se de uma suposta acusação feita por um dos delatores da Odebrecht,
sem provas, mera alegação, de que haveria a Toffoli uma referência sobre uma
acerto como “o amigo do amigo de meu pai”, feita por Marcelo Odebrecht.
As provocações são claras, evidentes.
Nenhuma delas, no entanto, autoriza a utilização de um
mecanismo de censura.
Ainda mais quando o STF foi sempre leniente quando se
enxovalhou a honra de outros.
O site que está sendo censurado, agora, não estivesse ele
sob a proteção do Ministério Público, com uma promoção asquerosa das
arbitrariedades da Lava Jato, se os fiscais da lei estivessem agindo sem viés
ideológico, já estaria, a esta hora, sancionado o suficiente para não se
aventurar em ataques sem provas.
Por mais que não tenha havido a “censura prévia” que o
Supremo já rejeitou, há censura.
A esta altura, porém, feita de forma que coloca os
irresponsáveis e agressores da honra alheia como vítimas do arbítrio judicial. COMENTÁRIOS
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