segunda-feira, 11 de março de 2019

CURITIBA COMEÇA A COLECIONAR “MICOS”: DODGE RECUSA SUSPEIÇÃO DE GILMAR


Por Fernando Brito
A  procuradora-geral da República, Raquel Dodge mandou para o arquivo  representação feita pela “Força Tarefa dao Lava Jato pedindo  a suspeição do ministro Gilmar Mendes, Supremo Tribunal Federal no caso que envolve os tucanos  Aloysio Nunes Ferreira e o coletor de recursos Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.

Era “pedra cantada”, claro, e até os promotores da República de Curitiba sabiam disso.

Destinava-se a “marcar posição”, assinalando Dodge como “cúmplice” de Mendes, detestado pelo MP.

Mas não funcionou assim e o motivo é simples: a turma do Deltan está em baixa.

Perderam seu ícone, Sérgio Moro, rebaixado a dócil auxiliar de Jair Bolsonaro.

Perderam sua finalidade política, depois da dupla condenação de Lula.

E perderam sua aura de honestidade acima de suspeitas, com a jogada imoral da fundação de R$ 2,5 bilhões feita com o dinheiro da Petrobras, em acordo com o Departamento de Justiça do governo norte-americano.

Não é possível ter certeza, mas se eu tivesse de apostar, diria que os casos de caixa 2 serão remetidos para a Justiça Eleitoral no julgamento de quarta-feira do STF e retirados de sua alçada.

O Supremo dificilmente perderá a chance de dar “uma enquadrada” na megalomania da República de Curitiba, agoraque ela está órfã e lambuzada.

Creio que a “temporada de caça à Lava Jato”, prevista em ótimo artigo de Luís Nassif, já está aberta. COMENTÁRIOS

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