Por Fernando Brito
A procuradora-geral
da República, Raquel Dodge mandou para o arquivo representação feita pela “Força Tarefa dao
Lava Jato pedindo a suspeição do
ministro Gilmar Mendes, Supremo Tribunal Federal no caso que envolve os
tucanos Aloysio Nunes Ferreira e o
coletor de recursos Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.
Era “pedra cantada”, claro, e até os promotores da República
de Curitiba sabiam disso.
Destinava-se a “marcar posição”, assinalando Dodge como
“cúmplice” de Mendes, detestado pelo MP.
Mas não funcionou assim e o motivo é simples: a turma do
Deltan está em baixa.
Perderam seu ícone, Sérgio Moro, rebaixado a dócil auxiliar
de Jair Bolsonaro.
Perderam sua finalidade política, depois da dupla condenação
de Lula.
E perderam sua aura de honestidade acima de suspeitas, com a
jogada imoral da fundação de R$ 2,5 bilhões feita com o dinheiro da Petrobras,
em acordo com o Departamento de Justiça do governo norte-americano.
Não é possível ter certeza, mas se eu tivesse de apostar,
diria que os casos de caixa 2 serão remetidos para a Justiça Eleitoral no
julgamento de quarta-feira do STF e retirados de sua alçada.
O Supremo dificilmente perderá a chance de dar “uma
enquadrada” na megalomania da República de Curitiba, agoraque ela está órfã e
lambuzada.
Creio que a “temporada de caça à Lava Jato”, prevista em
ótimo artigo de Luís Nassif, já está aberta. COMENTÁRIOS
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