Por Fernando Brito
O vice-procurador geral da república, Luciano Mariz Ma
ia,
depois que o colunista Bernardo de Mello Franco, em O Globo, revelou ser
primo-irmão do senador Jair “Rabo de Palha” Agripino Maia ( o apelido vem de
uma gravação onde ele dizia que não se podia deixar “rabos de palha” na compra
de votos), correu a dar explicações à imprensa sobre a decisão de retirar
Geraldo Alckmin da Lava Jato .
Suas explicações são comoventes: Geraldo Alckmin recebeu
dinheiro “por fora”, em espécie, mas o destino santificado da bufunfa era
apenas a campanha eleitoral, por isso não há corrupção?
Se o dinheiro é “por fora”, entregue a um cunhado do
governador, o que garante ser apenas “contribuição de campanha”?
O “caixa dois” virou “caixa um”, como?
Uma “lavagem de dinheiro ao contrário?
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